Surgimento de trincas, fissuras, rachaduras e, consequentemente, o comprometimento de toda a estrutura. Quando um sistema de juntas adequado não é planejado, esses são apenas alguns dos problemas que podem aparecer. Por isso, é fundamental planejar cuidadosamente e executar corretamente cada junta, para ter uma obra duradoura e de qualidade.
Afinal, as juntas permitem a movimentação entre duas partes de determinada estrutura. Assim há o alívio das tensões geradas pelos esforços naturais do meio ambiente e o direcionamento das trincas. Assegurando que as patologias não atingirão a sua construção e aumentando assim a sua vida útil.
Continue a leitura e saiba mais sobre a importância das juntas!
Breve história das juntas
O assentamento dos revestimentos cerâmicos até 1996, salvo construtoras diferenciadas com procedimentos adiante de seu tempo, recebiam no máximo duas juntas: as de assentamento entre as placas e as das juntas estruturais oriundas do arcabouço portante da edificação. Construíamos com modelos construtivos sem grande índice de esbeltez, sem o uso de vigas de transição, pois os pilares nasciam por premissa no térreo e seguiam até a cobertura. Os encunhamentos das grandes construções eram realizados com tijolos apropriados a sessenta graus de cutelo. Em resumo as edificações se comportavam de forma moderada e as transições de esforços era facilmente assimilada pelos elementos.
As ABNT NBRs (Normas Técnicas Brasileiras elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas) 13753, 13754 e 13755 publicadas em 1996 – que traziam os procedimentos e materiais recomendados para sistemas com placas cerâmicas assentadas em pisos, paredes internas e fachadas – introduziram o conceito de juntas de movimentação e de dessolidarização. Estas três normas nos seus 25 anos de existência, foram muito desrespeitadas e sublimadas no mercado e delas certamente advém muitas das manifestações patológicas com as quais convivemos.
Juntas são importantes, sim!
Patologistas, projetistas e fabricantes buscam produtos e soluções técnicas para devolver a este sistema a durabilidade e convencer as construtoras desta responsabilidade. Com o advento da ABNT NBR 15575 em 2013, denominada Norma de desempenho, ganhou força por esta ter criado a referência temporal de VUP (Vida Útil de Projeto). Segurança e a estanqueidade ganharam evidência, levando a priorização da estética ao segundo plano. Pasmem! Ainda hoje juntas são vetadas pelos autores de projetos por as considerarem “feias”.
De fato, eram muito feias e mal acabadas, pois os próprios autores dos projetos não as detalhavam, eram decididas em folhas de rascunho no canteiro de obra. Os materiais empregados eram escolhidos pela oferta barata de mercado. Estavam na verdadeira “Idade Média dos selantes”. Mas, mesmo feias, teriam sido funcionais e evitado graves patologias e, principalmente, acidentes advindos de descolamentos seguidos de desplacamentos e queda livre de pastilhas.
Por não terem sido projetadas formavam-se inúmeras juntas espontâneas advindas das deformações. Como o Professor Renato Sahade escreveu: “Se você não fizer, Deus as traça naturalmente”. Como não foram detalhadas elas se deterioravam rapidamente também e passavam a não atender os requisitos de estanqueidade. Pois, perdendo sua adesividade, tornavam-se portas de entrada para a água das chuvas e a umidade. Além disso, por serem realizados com componentes muito volúveis e não receber nenhum grau de manutenção degradavam rapidamente.
Soluções Hard para a sua obra
A partir de 2017, com a publicação da revisão da NBR 13755:2017, os Projetos de Revestimento de Fachadas se tornaram obrigatórios e estes devem determinar um efetivo sistema e implantar juntas de controle de deformações. Devemos dessolidarizar os panos nas mudanças de direção e criar panos limitados de revestimentos tanto na sua extensão quanto no tamanho de sua área. Ganha força a persona Projetista, que deve também especificar todos os componentes para proporcionar a durabilidade ao sistema. Esta publicação representou um grande passo para a Construção Civil.
Desenvolvemos em conjunto com o Grupo Hard os selantes híbridos MS 425 Fachada, para fachadas e pisos, e MS 426 Piscina, tecnologia desenvolvida especialmente para piscinas. Estes materiais elevam os sistemas de assentamento cerâmico a um patamar de atender aos requisitos de durabilidade da Norma de Desempenho; de estética, sempre requeridos pelos autores dos Projetos; e de fácil manutenção dos usuários finais das edificações.
Dotados de módulos adequados aos elementos adjacentes que controlará a deformação, adesividade primer-less (ou seja, não precisa de primer para garantir a aderência do selante), alongamento, resistência longa aos raios ultravioletas e alta resistência a produtos químicos, uma ótima opção de escolha dos Projetistas destes sistemas.
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