A resistência ao intemperismo é um fator fundamental na hora de escolher os produtos de sua obra. Essa característica garante a qualidade e a durabilidade da estrutura. Mas será que você realmente sabe tomar decisões corretas nessas horas, principalmente quando se trata de parafusos?
Se você deseja entender mais sobre o assunto, leia este conteúdo até o fim. Você descobrirá quais são os tipos de intemperismo e como eles estão relacionados ao sucesso de seus projetos. Confira!
O que é o intemperismo?
Trata-se de processos físicos e químicos que alteram os materiais e as suas estruturas, ocorrendo a partir da decomposição e da desintegração. Um exemplo é a perfuração de rochas pela água da chuva ou ainda quando as rochas atingidas pelas ondas do mar se transformam, gradualmente, nas areias das praias devido ao atrito entre estes elementos.
Inicialmente, você pode pensar que isso acontece apenas com os solos e o relevo. Contudo, o intemperismo está presente no dia a dia de um engenheiro. Os materiais utilizados em uma obra, por exemplo, estão submetidos às ações das chuvas ácidas e da fadiga por meio de esforços. Ocorrências desse tipo alteram o comportamento da estrutura e precisam ser consideradas em seu planejamento.
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Quais são os tipos de intemperismo?
Existem, basicamente, duas vertentes de intemperismo que são relevantes para construção civil: mecânica e química.
Intemperismo mecânico
Acontece pelo desgaste ou fadiga dos elementos, como nos casos em que agentes externos, como a chuva, o vento, o sol e a temperatura, alteram as propriedades físicas dos materiais.
Outra situação é quando há o atrito. Por exemplo, o pneu do carro quando está em contato com o asfalto tem o efeito de atrito. Quanto mais esse pneu rodar, mais desgaste ele vai ter. Desta maneira, ele terá sofrido o intemperismo mecânico.
Para a sua avaliação, os componentes são submetidos a ensaios extremos de desgaste ou de fadiga. Por exemplo, se o parafuso é dimensionado para furar apenas uma vez sem perder as suas propriedades mecânicas, para testar sua resistência, 4 perfurações são realizadas. Com isso, é possível entender o comportamento do material e como ele reage em situações extremas.
Outro tipo de ensaio que podemos citar é o de raios UV-B em selantes, onde o produto é colocado em uma câmara de intemperismo acelerado, em que há simulação de chuva, sol, sereno e condições que dilatam e contraem o material para avaliar até quantas horas ele aguenta em condições extremas.
Intemperismo químico
O principal agente de intemperismo químico na construção civil é a corrosão. Ela ocorre por meio de reações químicas que mudam a composição dos materiais, geralmente causadas pela ação da água.
Na maioria dos casos, os elementos metálicos de uma obra, como vigas e parafusos, estão expostos à molécula de água, ao gás oxigênio e aos íons de hidrogênio. Com isso, ocorre oxidação dos seus componentes. Estruturas localizadas em regiões costeiras, em uma distância aproximada de 30 km do mar, sofrem bastante com isso. Para simular estas situações, é realizado o ensaio de Salt Spray, um teste realizado em uma câmara de intemperismo acelerado simulando um ambiente marítimo.
Outros casos que merecem atenção são as edificações nas redondezas de grandes áreas industriais. Como há forte incidência de chuva ácida, o aço e outros materiais perdem qualidade e resistência. Por isso, é realizado um teste laboratorial em que o parafuso é submetido a vários ciclos, como o Ensaio Kesternich — Névoa de Dióxido de Enxofre — um teste acelerado simulando um ambiente industrial (chuva ácida).
Qual é o papel da resistência ao intemperismo em uma obra?
Um exemplo prático dos problemas causados pelo intemperismo na construção civil são parafusos que oxidam e passam a oxidação para a cobertura do telhado. Geralmente, isso acontece porque a resistência à corrosão do parafuso é menor que a da telha.
Hoje, as telhas trabalham com uma resistência mínima de 1.500 horas em névoa salina e 30 ciclos em chuva ácida, em ensaio acelerado. Cada ciclo é composto por etapas de chuva, de sereno e de sol. Muitos profissionais utilizam parafusos zincados com apenas 48 horas de resistência.
Dessa forma, ele resistirá menos que a telha e causará grandes problemas na estrutura. Podendo até resultar na troca de toda a cobertura metálica.
Em muitas obras, essa questão não é prevista, pois todo o dinheiro já foi investido na compra das telhas e dos outros materiais construtivos.
É importante destacar também que deve-se sempre avaliar o local onde o produto será utilizado. Ou seja, se for uma área externa (que sofre mais desgaste), deve ser utilizado um produto mais resistente. Já se for em uma área interna, pode ser um produto inferior.
Portanto, a resistência ao intemperismo precisa ser considerada em sua obra, garantindo a durabilidade por mais tempo e evitando reparos após o término da obra.
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Como é realizado o teste de resistência ao intemperismo da Hard?
As Normas SAE (Society of Automotive Engineers — EUA) determinam certos padrões no mercado das estruturas de aço.
No teste de velocidade de furação de parafusos, por exemplo, a norma pede que seja utilizada uma chapa de aproximadamente 1,6 mm e que o tempo de furação máximo seja de 4 segundos. Sobre a quantidade de furos, é exigido um mínimo de 3 furos em uma chapa de 3 mm.
Visando levar a qualidade de seus produtos ao extremo, a Hard vai além desses padrões. Na velocidade de furação, o padrão é de no máximo 2 segundos em uma chapa de 2 mm. E a quantidade de furos também é maior: 4 furos em uma chapa de 4 mm.
Ao adotar essa postura, a Hard está à frente do mercado, proporcionando, proporcionando materiais com maior longevidade e produtividade para o canteiro. E tem mais: o teste de resistência ao intemperismo químico também é otimizado. São utilizadas duas câmaras ligadas à parte de corrosão. Elas aceleram o processo, simulando dois ambientes: o marítimo (Salt Spray) e o industrial (Kesternich).
Com os resultados de cada teste, são criadas linhas específicas de produtos para cada cenário da construção civil.
Por exemplo, quando falamos de selantes, para utilização em uma fachada, deve ser escolhido um produto de maior qualidade e resistência, pois ficará exposto ao tempo e sofrerá amis com os intemperismos. Nesse caso, recomenda-se um produto da linha MS, que terá 8.000 horas de resistência a raios UV-B (ASTM C1257).
Já se a aplicação for em uma área interna, como em junta de dilatação de piso, pode ser usado um selante a base de poliuretano, que tem uma resistência de 1.000 a 1.500 horas. Como ele não fica exposto ao tempo, não há necessidade de um produto tão nobre.
Com os parafusos também é assim. A linha Zaphir é recomendada para os ambientes marítimos e industriais com alta corrosão.
Se a obra estiver em uma zona litorânea e o galpão tiver baixo índice de geração de corrosão na parte interna, o parafuso SS 302 Cap é a escolha ideal.
Já a linha Ecoseal deve ser utilizada em zonas urbanas, industriais e rurais.
O que fazer agora?
Com este post, você entendeu como a resistência ao intemperismo precisa ser analisada na hora de comprar produtos para sua obra.
Os parafusos da Hard são um bom exemplo de que é possível encontrar um equilíbrio entre custos e a longevidade do material. Como eles são produzidos e testados com as melhores técnicas, você garante a segurança e o custo-benefício em sua estrutura.
Ao utilizar os parafusos da Hard, você evita manutenções, aumenta a vida útil das peças e reduz as possibilidades de problemas estruturais — o que é ideal para um engenheiro que deseja entregar uma obra com alto padrão de qualidade e custos dentro do planejado. Portanto, entre em contato a nossa equipe agora e conheça o nosso catálogo!
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