Quando pensamos em piscina a primeira ideia que vem a cabeça é a de diversão. Porém, para isso ser possível, medidas devem ser tomadas para evitar patologias, como o esfarelamento do rejunte de piscina, por exemplo. Para isso, a água deve ser mantida limpa, balanceada e saudável.
Para ajudar você nessa missão, reunimos em um artigo as principais informações para manter a água em condições de uso e evitar problemas que diminuem a vida útil da piscina. Primeiro, explicaremos o que é uma água limpa, balanceada e saudável. Depois trataremos dos itens necessários manter em níveis adequados para evitar patologias. E, encerraremos com um novo aliado para manter sua piscina livre de problemas: o rejunte hibrido.
Boa leitura!
Entenda a água da sua piscina
Antes de falarmos sobre o esfarelamento do rejunte de piscina, abordaremos brevemente sobre os três parâmetros básicos a serem observados para ter uma piscina bem tratada. São eles: a limpeza, balanceamento e saudabilidade da água. Cada um desses itens exige um tratamento específico, porém todos são interdependentes. Para entender, basta pensar que cada um desses pontos é a perna de um tripé, se uma delas não estiver correta, o conjunto desmorona.
Uma água limpa é aquela com boa aparência, transparente e cristalina. O primeiro passo para atingir um nível satisfatório de limpeza é escovar as paredes e as bordas da piscina assim que começarem a apresentar algum escurecimento, bem como peneirar a água a fim de retirar sujeiras como folhas e insetos, que podem entupir o filtro. Também é importante investir em um processo de filtração eficiente, o mais utilizado no Brasil é o filtro com areia.
A água balanceada é aquela que não irrita a pele, olhos e mucosas dos usuários, além de não danificar os equipamentos e a superfície dos revestimentos. Também não causa nenhum tipo de esfarelamento ou/e perda de aderência por “roubar” substâncias. Nos aprofundaremos mais nesse item no decorrer deste artigo, mas podemos definir que tal condição é conquistada medindo e mantendo no nível recomendado os fatores de potencial hidrogeniônico (PH), alcalinidade total, cloro e dureza cálcica.
Por fim, uma água de piscina considerada saudável deve ser livre de qualquer tipo de microrganismo causador ou não de doenças, presença de odores ofensivos, do acúmulo de materiais orgânicos e coloração estranha. Para garantir a saudabilidade da água, a maneira mais eficaz é manter uma constante análise dos parâmetros físicos e químicos da piscina e, quando necessário, acionar empresas e profissionais qualificados para fazer rapidamente as correções necessárias.
PH, alcalinidade, cloro e dureza cálcica: o que são e como controlar?
Como dito anteriormente, para manter a água da piscina em condições de uso é fundamental manter na faixa ideal o PH, a alcalinidade, o cloro e a dureza cálcica. Abaixo, reunimos as definições de cada item.
O PH é um número de uma escala graduada de 0 a 14 e indica objetivamente se uma água está ácida, neutra ou básica. Quando inferior a 7, a água está ácida; igual a 7, neutra; e acima de 7, básica. Para piscinas, o ideal é que o PH mantenha-se entre 7,2 a 7,8, a fim de assegurar eficácia à desinfecção, conforto para os usuários e proteção dos equipamentos metálicos. A análise deste item deve ser feita diariamente com um confiável estojo de análises e as medidas de correção tomadas para manter o PH na faixa recomendada.
Podemos definir a alcalinidade como a soma expressa das concentrações dos diversos sais alcalinos dissolvidos na água. Esses sais têm a capacidade de neutralizar os ácidos e, consequentemente, manter o PH da água estável. Como proporciona estabilidade ao PH, a alcalinidade quando está na faixa ideal pode evitar correções frequentes e assim gerar economia e maior praticidade. A alcalinidade total recomendada varia conforme o tipo de cloro utilizado na desinfecção.
O cloro é um dos principais produtos usados para manter as piscinas livres de bactérias perigosas para os banhistas. Uma vez que produz uma reação química capaz de matar esses micro-organismos. Volúvel, o uso esse produto depende dos demais itens apresentados neste artigo, principalmente do PH, e das condições climáticas. Por exemplo, torna-se necessário a adição periódica de cloro quando há muita exposição ao sol.
Trataremos do esfarelamento do rejunte de piscina a seguir e veremos que a dureza cálcica está diretamente ligada a essa patologia. A dureza cálcica nada mais é do que o volume de sais de cálcio dissolvidos na água. Este item deve ser mantido no nível ideal para ter uma piscina saudável para os banhistas e sem o risco de danos para equipamentos e revestimentos.
Esfarelamento do rejunte de piscina: tipos e causas
É possível classificar o esfarelamento do rejunte de piscina em três tipos: congênito, executivo e ocasional. O primeiro trata-se de vícios de projetos de elaboração da piscina e de fabricação de todos os componentes do sistema. O executivo decorre de falhas no processo de execução da mão de obra e de serviços. O último é causado pelos agentes agressivos não inibidos pela falta de manutenção.
Para evitar problemas, é necessário investir em um projeto de assentamento que atenda à todas as necessidades estéticas e técnicas do sistema escolhido. Além disso, é fundamental estabelecer um plano de manutenção habitual, para manter a água da piscina sempre limpa, saudável e balanceada. Isso porque, como já foi dito, o tratamento da água contribui para diminuir os riscos do surgimento de patologias na piscina.
Por exemplo, a dureza cálcica baixa está diretamente ligada ao esfarelamento do rejunte de piscina. Pois, a água “rouba” o cálcio que falta do rejunte,em alguns casos, pode chegar até mesmo ao selante e a argamassa. Além de danos estéticos, os resultados dessa falha podem chegar ao desplacamento e infiltração. Manter a dureza cálcica alta também não é solução, uma vez que pode causar fungos e prejudicar esteticamente a piscina, porque pode esverdear o rejunte e revestimentos.
Os níveis de cloro também podem causar patologias. Quando muito altos, podem amarelar o rejunte e degradar a piscina como um todo. Porém, quando muito baixos, o resultado são os fungos. O ideal é sempre manter o PH, alcalinidade, cloro e dureza cálcica no nível recomendado, uma vez que são interdependentes e colaboram não só para manter a água em condições de uso, mas também para garantir a maior vida útil de todos os componentes da piscina.
Conheça o rejunte de piscina hibrido
Vimos que o esfarelamento do rejunte de piscina ocorre quando a água tenta compensar sua baixa dureza cálcica e “rouba” o cálcio necessário do rejuntamento. Esse problema pode ser evitado apenas mantendo a água balanceada. Porém, atualmente, existe mais uma maneira de evitar esta patologia: o rejunte hibrido especifico para piscinas.
Por não conter cálcio na formulação desse tipo de rejunte, a água desbalanceada não tem de onde “roubar” essa substância. Ou seja, o rejunte permanecerá intacto mesmo em contato com uma água com baixa dureza cálcica. Isso não dispensa a necessidade de manter a água balanceada, entretanto é uma garantia a mais de que o rejunte escolhido continuará inteiro mesmo depois do uso contínuo.
Um exemplo deste tipo de rejunte de piscina é o Infinity da Hard, disponível também nas linhas Porcelanato e Decorativo. Pioneiro da categoria hibrido e totalmente impermeável, sua composição assegura resistência ao cloro e, consequentemente, menor custo de manutenção. Além disso, esta solução conta com aditivos anti-fungo e anti-mofo, que atuam mesmo quando a dureza cálcica ou o cloro da água estão desregulados.
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